17 maio 2019

Como conversar com seu filho, de acordo com a idade

 (Foto: Thinkstock)


Mais do que ler para a criança ou perguntar "como foi a escola?", estar realmente engajado em bater-papo com seu filho é fundamental para o desenvolvimento da linguagem. Colocar a conversa em prática não requer nenhum tipo de habilidade e, além dos bons momentos em família, traz vantagens para as crianças. 
Um estudo publicado em fevereiro por uma equipe do Massachusetts Institute of Technology (Estados Unidos) concluiu que, mais do que ler para a criança, uma simples conversa entre filhos e pais é suficiente para ativar áreas do cérebro responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem. “É quase mágico. As conversas ocorrem com mais frequência em famílias de nível socioeconômico elevado, mas as crianças de famílias com menor renda, ou menor nível de educação dos pais, mostraram os mesmos benefícios com o bate-papo caseiro”, diz John Gabrieli, autor da pesquisa. Aqui, a jornalista Patrícia Camargo, do site colunista da CRESCER, sugere formas de iniciar o diálogo:
De 0 a 1: Narre o que estão fazendo ou vendo. “Vamos tirar a roupa agora e entrar no banho!”
De 1 a 3: Converse sobre o cardápio, a rotina, a programação do dia. Durante a brincadeira, foque no interesse da criança: “O que essa boneca está fazendo?”; “O que você desenhou aqui?”.
De 3 a 6: Proponha jogos de imaginação, como fingir que o pequeno é professor e você, aluno. A criança vai trazer experiências da escola que vão render um bom papo.
De 6 a 8: Em vez de questões que podem ser respondidas apenas com sim ou não, use a imaginação. “O que fez você dar muita risada hoje?”, por exemplo. Para estimular, conte algo que aconteceu com você também.

AJUDANDO A MAMÃE: TAREFAS DOMÉSTICAS PARA CRIANÇAS


Já pensou em ter uma mãozinha a mais nas tarefas domésticas do dia a dia? Já imaginou a criançada lavando a louça, arrumando a cama ou tirando o pó dos móveis? Criança pode ajudar na casa, sim! Se eles dão conta de games complicados, as crianças também podem guardar os próprios calçados ou escolher a roupa que irá usar. Para isso os pequenos devem ter atividades adequadas para a sua idade.
Pensando nisso, o Blog da Mamãe preparou uma lista de tarefas domésticas que as crianças podem fazer, de acordo com a idade delas. Olha essa tabela que fizemos com algumas sugestões:
blog-da-mamae-tabela-de-atividades-domesticas-para-criancas
É importante ter paciência com crianças nesse momento, afinal, elas estão aprendendo a lidar com esse tipo de tarefa. Ajude-as, ensine e sempre elogie, para incentivar que elas continuem com as tarefas. Os pequenos gostam de realizar tarefa de adulto, pois eles sentem que estão crescendo.
Além de ajudar as mamães na organização da casa, fazendo isso, as crianças serão preparadas para se tornarem independentes para a vida adulta. Mas o maior benefício de inserir essas atividades domésticas na rotina dos pequenos será a maior aproximação entre vocês, que trabalharão juntos para um mesmo objetivo.
Gostaram mamães? Vamos chamar as crianças e mão à obra!
Equipe Kidy

06 maio 2019

A IMPORTANCIA DO CULTO DOMESTICO

“Culto doméstico” é o momento especialmente separado para adoração a Deus no ambiente familiar. Também chamado de “culto em família” ou “devocional no lar” esse evento consiste na prática diária de leitura bíblica, orações e cânticos em família. Essa prática corrige o erro religioso de se lembrar de Deus apenas nos momentos de crise ou aos domingos. Um dos efeitos do culto doméstico é celebrar a realidade da presença de Deus nos momentos comuns da família.
Conquanto importante, o fato é que o culto doméstico tem sido “um tesouro perdido da maioria do povo de Deus”.[1] A correria diária, os problemas da vida e, sobretudo, as prioridades invertidas dos cristãos tornaram essa prática algo quase esquecido entre as famílias crentes.
Diferente do que algumas pessoas pensam, o culto doméstico não precisa ser um momento “maçante” e “chato”, mas pode ser uma excelente ocasião para edificação espiritual e comunhão familiar. O escritor David Merk, em seu livro, 101 ideias criativas para culto doméstico,[2] sugere alternativas criativas para a integração da fé ao convívio diário da família cristã. Uma das principais teses do autor é que essa atividade não deve ser um “peso ou empecilho” ao convívio familiar. Também, não precisa ser longa e nem necessita ser um momento debate teológico. No momento agradável do culto familiar, Deus é adorado, agradecido e invocado em relação às necessidades diárias dos seus filhos. Nesse sentido, uma criança pode apresentar o nome de um colega da escola por quem ela pede orações, o pai, compartilhar suas dificuldades no trabalho e a mãe, agradecer pelas bênçãos recebidas.
Para aqueles que não têm o costume de realizar o culto doméstico, gostaria de compartilhar algumas razões para começarem a fazê-lo o mais rápido possível. Espero, com isso, persuadi-los a esse respeito.
  1. Deus é digno de ser adorado no contexto familiar. Este é o ensinamento da Bíblia. Embora não haja nenhum comando direto sobre o culto familiar, está implícito nas páginas das Escrituras que os servos de Deus o adoravam primeiramente no ambiente familiar. Por exemplo, quando Isaque perguntou ao seu pai: “Onde está o cordeiro para holocausto?” (Gn 22.7), ele sabia que algo estava faltando na adoração, porque Abraão já havia instruído o filho naquela prática cúltica. Também, Jó conduzia seus filhos à realização de sacrifícios logo após qualquer um deles organizar um banquete e isso ele o fez “continuamente” (Jó 1.5). Ainda é possível se lembrar do mandamento de Deus aos pais para inculcar sua Palavra aos seus filhos em toda oportunidade de convívio famliar (cf. Dt 6.6-9). No Novo Testamento, encontramos o apóstolo Pedro exortando os maridos a tratarem suas esposas “com dignidade”, a razão por ele apresentada foi “para que não se interrompam as vossas orações” (1Pe 3.7). Nesse sentido, ele não se referia apenas à oração do marido, mas à oração mútua do casal. Aparentemente, o apóstolo assumiu que os casais oravam juntos em casa. A verdade é que as Escrituras indicam que os servos de Deus o adoravam no ambiente familiar desde os tempos mais remotos. Assim, essa prática deve fazer parte do cotidiano daqueles que professam temer o Senhor.
  1. Esse é um excelente momento para comunicar o evangelho diariamente aos membros da família. Todos temos a necessidade de “pregar o evangelho uns aos outros”. O culto doméstico nos oferece uma excelente oportunidade de fazer isso. Se você tem filhos, você está seguro de que eles compreendem claramente a mensagem do evangelho? Ainda que eles já tenham realizado sua pública profissão de fé, você tem certeza de que eles conseguem integrar a fé cristã às suas atividades diárias? Por outro lado, todos sabemos que dependemos uns dos outros e das orações uns pelos outros. Que melhor momento você poderia pedir para alguém de sua família orar por você? Que melhor ocasião poderia perguntar a alguém quais são suas necessidades de intercessão? Não presuma que outras pessoas de sua família irão facilmente, e em todo o momento, compartilhar suas lutas e necessidades com você se elas não tiverem o ambiente e liberdade para isso. O culto doméstico auxilia nesse sentido.
  1. Essa é uma boa ocasião para seus filhos verem o exemplo espiritual positivo e contínuo de seus pais na vida real. Geralmente, durante a vida diária em sua casa, os filhos vêm os piores momentos de seus pais. Eles testemunham até as ocasiões que seus pais não estão agindo como cristãos, quando não estão descansando em Deus e nem depositando sua esperança nele. Certifique-se de que eles também tenham a oportunidade de testificar a devoção e a fé dos mesmos quando estão contritos diante de Jesus e desejosos de aprender da Palavra de Deus. O culto doméstico pode ser uma oportunidade para isso. Em outras palavras, ofereça a oportunidade de seus filhos observarem como seus pais são homem e mulher que sabem que são imperfeitos e pecadores, mas que estão dispostos a serem corrigidos pelos ensinamentos bíblicos e terem um lar onde Cristo é o centro. Deixe claro a eles que seus pais não são hipócritas, que divorciam sua vida diária da fé dominical, mas pessoas que regularmente recorrem ao Senhor em adoração, tanto para obterem graça, quanto para receberem correção. O culto doméstico é um momento onde pecadores redimidos se humilham diante de Jesus e reconhecem sua dependência dele. Dessa maneira, logo perceberemos que essa ocasião também promove a confissão, o perdão e a restauração de que toda família saudável necessita.
Concluindo, não deveria ser necessário tentar persuadir cristãos quanto à importância do culto doméstico, mas como a prática se tornou tão rara, é possível que alguns necessitem ser lembrados de algumas razões em relação à essa prática. Se esse for o seu caso, espero ter atingido meu propósito e que você comece a realizar esse culto o mais rápido possível.
Pr. Valdeci Santos

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